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Greenwashing: fato ou fake?


O greenwashing é um termo inglês, mas que quando traduzido para o português significa lavagem verde ou pintando de verde. As empresas e outras organizações estão em constante disputa pela atenção dos clientes e de determinadas fatias do mercado buscando um destaque no seu meio de atuação. Assim, de olho nesse crescente interesse social pela causa ambiental e socioambiental das empresas, muitas delas passaram a apresentar informações no que diz respeito às práticas sustentáveis e ligadas ao meio ambiente que não condizem com a realidade. E essa prática é conhecida como greenwashing.


Para se prevenir e não ser enganado, é importante verificar se há certificações que garantam a veracidade dessas informações. As certificações ambientais mais utilizadas no Brasil são: a FSC (Forest Stewardship Council), o IBD (Instituto Biodinâmico), PROCEL e o Ecocert. Além da certificação ISO 14021. Ademais, se possível, verificar no site da certificadora se o nome da empresa consta no cadastro, pois existem produtos que fazem uso dos selos ilegalmente.


Principais práticas de greenwashing no mercado atual:


  • A prática das menções sem provas: Se não há comprovação por informações de fácil acesso ou uma certificação de confiança, de nada vale a alegação. Alguns produtos indicam que possuem grande porcentagem de conteúdo reciclado, porém não apresentam nenhuma forma de comprovação dessa informação.

  • A prática da troca oculta: Apelo de que um produto é "verde" de acordo com um conjunto limitado de atributos, sem atenção a outras questões ambientais importantes. O papel é um exemplo, só por ele vir de onde há madeira de reflorestamento não significa que ele deve ser ambientalmente preferível. Em seu estudo, o IDEC aponta questionamentos que devem ser feitos como emissões de gases efeito estufa e uso de cloro no branqueamento durante o processo de fabricação do papel.

  • A prática da indecisão na comunicação: Informações vagas e sem significado real podem ser encontradas em propagandas ou embalagens de forma a induzir à interpretação errada do consumidor. Um exemplo é a inserção de palavras como "todo natural", contudo pode se tratar de produtos que são tóxicos, porém naturais.

  • A prática da informação irrelevante: São informações que são irrelevantes, como por exemplo, anunciar que o produto é livre de CFC. Contudo ele já é proibido por lei, então a sua ausência é obrigatória, não um diferencial, e assim, algumas empresas aproveitam-se da ignorância do consumidor para vender mais com essa inserção nos rótulos.

  • A prática do menor dos males: São informações verdadeiras, mas que quando coloca tudo na balança, continua tendo grandes impactos ambientais. A prática do "pelo menos não é tão grave".

  • A prática da mentira: Produtos que não se vinculam com práticas sustentáveis, mas que apresentam informações e desenhos falsos sobre o tema.

  • A prática dos falsos rótulos: São etiquetas falsas.

  • A prática da segmentação oportunista: São empresas que praticam ofensas ao meio ambiente em outras segmentações.

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NASCIMENTO, Lilian. Esa Jr. Energias renováveis e o meio ambiente, 2021. Disponível em: https://www.esajr.com/blog



Referências


ECYCLE. "Greenwashing: Entenda o que é e evite". Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/greenwashing/>. Acesso em: 10 de julho de 2021.


ROSA, Eliel. "O que é greenwashing e quais são seus 7 tipos no mercado". InBS. Disponível em: <https://www.inbs.com.br/o-que-e-greenwashing-e-seus-7-tipos/>. Acesso em: 10 de julho de 2021.


SOUZA, Ivan. "Greenwashing e as práticas oportunistas do mercado que tentam driblar o pensamento sustentável". Rockcontent. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/greenwashing/>. Acesso em: 10 de julho de 2021.

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